É um projeto inovador, codesenhado com crianças e adolescentes com TEA e seus familiares que busca investigar no Brasil:
Indivíduos com diagnóstico médico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme os critérios estabelecidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5). A faixa etária dos participantes será compreendida entre 6 e 17 anos.O estudo irá incluir crianças e adolescentes classificados nos diferentes níveis de suporte.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais comuns, incidindo em aproximadamente 1 em cada 36 crianças de acordo com estimativas recentes (Centers for Disease Control and Prevention, 2023). O TEA compreende um grupo heterogêneo de condições caracterizadas por déficits persistentes na tríade da comunicação, interações sociais e comportamentos/interesses restritos e estereotipados, levando a comprometimento funcional significativo (APA, 2023).
Inicialmente, serão coletadas informações sobre características sociodemográficas dos participantes. Em seguida, aplicaremos três instrumentos padronizados de avaliação. Dois desses instrumentos são destinados a avaliar os padrões de participação de crianças e adolescentes com TEA em atividades de lazer e na comunidade onde residem. É importante ressaltar que, em um desses instrumentos, a própria criança ou adolescente fornece informações sobre seus níveis de participação, enquanto no outro, são os pais que respondem. O terceiro instrumento é voltado para a avaliação da mobilidade da criança ou adolescente com TEA, sendo também respondido pelos pais ou responsáveis.
Atualmente, não há estudos codesenhados com o público-alvo que investigam a participação e preferências em atividades recreativas e de lazer de crianças e adolescentes brasileiros com TEA, considerando a percepção das proprias crianças e adolescentes. Este tipo de pesquisa é crucial, considerando que o Brasil enfrenta limitações de recursos e barreiras ambientais específicas, como infraestrutura de transporte inadequada e restrições financeiras, que podem impactar negativamente a participação desses indivíduos. A realização deste estudo proporcionará informações valiosas para a implementação de intervenções baseadas em evidências, ajudando a remover barreiras ambientais que dificultam a participação. Assim, os resultados poderão orientar a formulação de políticas públicas que promovam a inclusão e participação de crianças e adolescentes com TEA na comunidade. Além disso, os participantes do estudo receberão um relatório com sugestões práticas sobre como aumentar a participação de seus filhos. Adicionalmente, alguns adolescentes e familiares estarão envolvidos em todas as etapas da pesquisa, incluindo as de disseminação dos resultados.
O ParTicipa TEA é coordenado pelo Dr. Hércules Ribeiro Leite, Professor Adjunto do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais, e pela Dra Egmar Longo, professora adjunta na Universidade Federal da Paraíba. Ademais, o projeto conta com uma equipe de pesquisa formada por alunos de Pós-doutorado, doutorado, mestrado e graduação nas áreas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de diferentes instituições e regiões do Brasil.
Indivíduos com diagnóstico médico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme os critérios estabelecidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5). A faixa etária dos participantes será compreendida entre 6 e 17 anos.O estudo irá incluir crianças e adolescentes classificados nos diferentes níveis de suporte.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais comuns, incidindo em aproximadamente 1 em cada 36 crianças de acordo com estimativas recentes (Centers for Disease Control and Prevention, 2023). O TEA compreende um grupo heterogêneo de condições caracterizadas por déficits persistentes na tríade da comunicação, interações sociais e comportamentos/interesses restritos e estereotipados, levando a comprometimento funcional significativo (APA, 2023).
Inicialmente, serão coletadas informações sobre características sociodemográficas dos participantes. Em seguida, aplicaremos três instrumentos padronizados de avaliação. Dois desses instrumentos são destinados a avaliar os padrões de participação de crianças e adolescentes com TEA em atividades de lazer e na comunidade onde residem. É importante ressaltar que, em um desses instrumentos, a própria criança ou adolescente fornece informações sobre seus níveis de participação, enquanto no outro, são os pais que respondem. O terceiro instrumento é voltado para a avaliação da mobilidade da criança ou adolescente com TEA, sendo também respondido pelos pais ou responsáveis.
Atualmente, não há estudos codesenhados com o público-alvo que investigam a participação e preferências em atividades recreativas e de lazer de crianças e adolescentes brasileiros com TEA, considerando a percepção das proprias crianças e adolescentes. Este tipo de pesquisa é crucial, considerando que o Brasil enfrenta limitações de recursos e barreiras ambientais específicas, como infraestrutura de transporte inadequada e restrições financeiras, que podem impactar negativamente a participação desses indivíduos. A realização deste estudo proporcionará informações valiosas para a implementação de intervenções baseadas em evidências, ajudando a remover barreiras ambientais que dificultam a participação. Assim, os resultados poderão orientar a formulação de políticas públicas que promovam a inclusão e participação de crianças e adolescentes com TEA na comunidade. Além disso, os participantes do estudo receberão um relatório com sugestões práticas sobre como aumentar a participação de seus filhos. Adicionalmente, alguns adolescentes e familiares estarão envolvidos em todas as etapas da pesquisa, incluindo as de disseminação dos resultados.
O ParTicipa TEA é coordenado pelo Dr. Hércules Ribeiro Leite, Professor Adjunto do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais, e pela Dra Egmar Longo, professora adjunta na Universidade Federal da Paraíba. Ademais, o projeto conta com uma equipe de pesquisa formada por alunos de Pós-doutorado, doutorado, mestrado e graduação nas áreas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de diferentes instituições e regiões do Brasil.
Tem vasta experiência clínica em saúde da criança e adolescente, Mestrado em Saúde Coletiva no Brasil e Doutorado em Deficiência na Espanha-Holanda. Pós-doutorado em Patient and Public Involvement (PPI) pela University of Exeter, na Inglaterra. Professora Permanente dos Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde (MDS) e em Fisioterapia da UFPB. Realizou a Tradução e Validação do PEM-CY para o Brasil.
Fisioterapeuta, Tem experiência clínica e pesquisa em saúde da criança e do adolescente, mestrado Ciências (UFMG) e Doutorado (UFMG). Pós-Doutor em Fisioterapia pela The University of Sydney, na Austrália. É docente credenciado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da UFMG. Bolsista de Produtividade do CNPq, Nível 2. É coordenador do Registro Brasileiro de Paralisia Cerebral (RB-PC) e membro do grupo de pesquisa multicêntrico Participa Brasil. É Coordenador do projeto de pesquisa e extensão Sports Stars em crianças e adolescentes com TEA.
Fisioterapeuta (PUC Minas). Especialista em Fisioterapia Neurofuncional da Criança e do Adolescente (COFFITO). Mestre e Doutora em Neurociências (UFMG). Possui Estágio Pós-doutoral em Ciências da Reabilitação (UFMG). Pesquisadora no Instituto de Neurodesenvolvimento, Cognição e Educação Inclusiva (INCEI).
Fisioterapeuta (UFRN), Doutoranda pelo PPGMDS (UFPB) com pesquisa no tema de Treinamento em Envolvimento do Paciente e do Público para pesquisadores brasileiros. Mestre em Ciências da Reabilitação (UFRN), Especialista em Fisioterapia Pediátrica (IMIP-PE), Professora da UNIFACEX (Natal-RN).
Fisioterapeuta. Mestre em Ciências da Reabilitação (UFMG). Doutorando em Ciências da Reabilitação (UFMG). Membro da Equipe do grupo de pesquisa Sport Stars em crianças e adolescentes com TEA
Fisioterapeuta. Mestre em Reabilitação e Desempenho Funcional (UFVJM). Doutoranda em Ciências da Reabilitação (UFMG). Membro da equipe do grupo de pesquisa Sports Stars em crianças e adolescentes com TEA.
Terapeuta Ocupacional (UFPB). Mestre em Ciências da Reabilitação (UFRN). Doutorando em Modelos de Decisão e Saúde (UFPB).
Terapeuta Ocupacional. Sanitarista pela Escola de Saúde Pública de Pernambuco. Mestrando do Programa Modelos de Decisão em Saúde da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Possui doutorado em Medizin – Ulm University (1998). Atualmente é Professor Associado do Departamento de Pediatria da Universidade McMaster (Centre for Childhood Disability Research), no Canadá. É co-diretor do Centro CanChild para Pesquisa em Deficiência na Infância e membro do MacART (McMaster Autism Research Team). Ele atua como Pediatra do desenvolvimento no Centro de Saúde Infantil Ron Joyce em Hamilton, Ontário, Canadá. É autor do livro ‘ICF: A Hands-on Approach for Clinicians and Families’. Tem experiência clínica em saúde da criança e adolescente, atuando principalmente nos seguintes temas: classificação internacional de funcionalidade, transição, adolescência e parentes.
Professora Adjunta do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na área de fisioterapia em pediatria.
Docente permanente do programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da UFMG, linha de pesquisa “Avaliação do Desenvolvimento e do Desempenho Infantil”
Especialista em Fisioterapia em Neurologia pela UFMG
Mestre em Ciências da Reabilitação pela UFMG
Doutora em Ciências Fisiológicas pelo Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
Organizadora e autora dos livros “Fisioterapia em Pediatria: da evidência à prática clínica” e “Intervenções para crianças e adolescentes com paralisia cerebral: raciocínio clínico para tomada de decisão baseada em evidência”
Coordenadora do projeto de extensão: “OrientaFisio: Programa de atendimento fisioterapêutico centrado na família”
Fisioterapeuta. Especialista em Transtornos do Desenvolvimento e do Espectro do Autismo. Especialista em Saúde Pública e Gestão de Políticas Públicas. Mestre em Educação e Docente da Afya Paraiba. Coordenadora do Projeto de Pesquisa Muito Além do Autismo. Consultora em Saúde Pública, Gestão de Projetos e Autismo
Doutor em Estatística pela Universidade Federal de Pernambuco (2011), Mestre em Estatística pela Universidade Federal de Pernambuco (2007) e Bacharel em Estatística também pela Universidade Federal de Pernambuco (2004). Professor Associado, Classe D, nível III do Departamento de Estatística da Universidade Federal da Paraíba, Campus I – João Pessoa. Tem experiência na área de Amostragem, Planejamento de Experimentos e Métodos Estatísticos. Professor do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde da UFPB (PPGMDS/UFPB).
Graduada em Fisioterapia, Doutoranda em Ciências da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em Estudos da Ocupação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2023). É membro integrante Sports Stars Brasil TEA da Escola de Educação Física, Fisioterapia e TO-UFMG e membro do Laddin (Laboratório do Desenvolvimento e Desempenho da UFMG. Tem experiência na área de Fisioterapia em neuropediatria.
O codesenho em pesquisa é um método colaborativo que envolve ativamente pacientes e o público no processo de desenvolvimento e execução de projetos de pesquisa. O foco é integrar as experiências e perspectivas dos participantes para criar soluções mais relevantes e eficazes. O envolvimento do Paciente e do Público (PPI) é central para o codesenho, garantindo que as vozes dos usuários finais sejam ouvidas e consideradas em todas as etapas, desde a concepção até a implementação dos estudos. Este método promove uma abordagem inclusiva e democrática, que não apenas melhora a qualidade e aplicabilidade dos resultados da pesquisa, mas também aumenta a confiança e a aceitação das inovações propostas pelas comunidades impactadas. Ao valorizar as contribuições diretas daqueles que são afetados pelos problemas estudados, o codesenho assegura que os resultados sejam alinhados às necessidades reais e prioridades da população alvo, criando soluções mais sustentáveis e impactante.
Existem várias formas de participar dessa pesquisa e após manifestar o seu interesse no link abaixo, nossa equipe entrará em contato:
Instituições envolvidas: Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Federal da Paraíba;
Coordenador e responsável pela pesquisa: Hércules Leite (UFMG);
Coordenadora e Membro da Equipe da Pesquisa: Egmar Longo (UFPB).
Publicações: Galvão, É. R. V. P., Cazeiro, A. P. M., De Campos, A. C., & Longo, E. (2018). Medida da Participação e do Ambiente-Crianças e Jovens (PEM-CY): adaptação transcultural para o uso no Brasil. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 29(3), 237-245.
Descrição: O CAPE (Avaliação da Participação em Atividades) e o PAC (Preferências de Atividades) são instrumentos de autorrelato usados por crianças e jovens de 6 a 21 anos para avaliar a participação e preferências em atividades recreativas e de lazer. O CAPE avalia aspectos como diversidade, intensidade, contexto e satisfação em 55 atividades, enquanto o PAC foca nas preferências dessas atividades. O instrumento possui cartões visuais que facilita a compreensão das atividades e das opções de respostas.
Categorias e Pontuações: As atividades do CAPE são divididas em cinco categorias: recreativas, físicas ativas, sociais, baseadas em habilidades e de autoaperfeiçoamento. Ele permite calcular pontuações específicas para essas categorias, além de uma pontuação geral de participação, diferenciando entre atividades formais e informais. O PAC usa os mesmos itens do CAPE para avaliar preferências.
Validação e Confiabilidade: Ambos os instrumentos são considerados válidos e confiáveis para uso em crianças e adolescentes, com ou sem deficiência.
Descrição: A PEM-CY é uma ferramenta de avaliação baseada nas percepções dos pais para examinar a participação e o ambiente de crianças e adolescentes, com ou sem deficiências, em casa, na escola e na comunidade. Este estudo foca na seção de comunidade, composta por 10 itens.
Escalas de Avaliação: Os pais avaliam a frequência de participação dos filhos em uma escala de 8 pontos (diariamente a nunca) e o nível de envolvimento em uma escala de 5 pontos (minimamente a muito envolvido). Eles também indicam se desejam mudanças na participação ou envolvimento, e como fatores ambientais influenciam, através de 16 itens.
Validação e Confiabilidade: A PEM-CY foi adaptada e validada para o Brasil, com suas propriedades avaliadas.
Descrição: A PEM-CY é uma ferramenta de avaliação baseada nas percepções dos pais para examinar a participação e o ambiente de crianças e adolescentes, com ou sem deficiências, em casa, na escola e na comunidade. Este estudo foca na seção de comunidade, composta por 10 itens.
Escalas de Avaliação: Os pais avaliam a frequência de participação dos filhos em uma escala de 8 pontos (diariamente a nunca) e o nível de envolvimento em uma escala de 5 pontos (minimamente a muito envolvido). Eles também indicam se desejam mudanças na participação ou envolvimento, e como fatores ambientais influenciam, através de 16 itens.
Validação e Confiabilidade: A PEM-CY foi adaptada e validada para o Brasil, com suas propriedades avaliadas.
Descrição: O PEDI-CAT avalia o desempenho funcional de crianças e adolescentes de 0 a 21 anos, com ou sem deficiência. Ele possui quatro domínios: atividades diárias, cognitivo-social, mobilidade e responsabilidade, mas este estudo foca apenas no domínio mobilidade.
Domínios mobilidade: Mede a capacidade de movimentação em diferentes ambientes, incluindo locomoção básica e habilidades mais complexas, como transferências e o uso de equipamentos de mobilidade. Os itens avaliados incluem locomoção básica, locomoção em ambientes internos e externos, transferências, e uso de equipamentos de mobilidade.
Validação e Confiabilidade: O PEDI-CAT é válido e confiável para uso em crianças e adolescentes, com ou sem deficiência.